A valsa do delírio próprio

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Valsando permaneço inerte

Se parar perco meu rumo
Entre estradas bifurcadas de devaneios
Danço no ritmo do vento
Oscilo entre a lucidez e a ilusão
Que protagonizam meu cinema mudo
E o pranto que me prende
Me sufoca em gritos abafados

Valsando permaneço inerte

Com passos confusos me procuro
Entre compassos caóticos me acho
Rastejo sobre memórias forjadas
Derreto meu corpo e ardo
Escondo-me fora de alcance
Onde suas mãos não toquem
E sua língua não prove
E seu cheiro não envolva
E sendo assim não enlouqueça

E valsando permaneço inerte.

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Beijos e Boa leitura

2 Pessoas que não levaram choque ao comentar:

  1. Pq vc é demais!!!

    Caracaaaaaa to bestaaa....

    Lindoooo e perfeitoooo!!!!

    Dificil dizer a parte que mais gostei!!!

  1. Anônimo disse...:

    Showwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwww Cela

 
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