Me deixe calar

terça-feira, 20 de julho de 2010

Hoje eu calo

Pois o pranto correu

E a paixão deu fim

O desejo sumiu

O amor se escondeu

O carinho fugiu

A ternura tentou

O zelo pediu

O verso apagou

O poema morreu

O canto abafou

A lágrima secou

O ódio desistiu

A compaixão se queimou

O ombro fraturou

A paciência acabou

Seu orgulho venceu

Então eu calo.

Me deixe dançar

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Eu danço

Ou o pranto me consome

Danço entre versos rasgados

Nos espaços entre nós

Tu não me ouvirias se cantasse

Por isso danço

No balanço dos meus sonhos

E das minhas ilusões

Acompanho as batidas vazias

Rodopio entre gritos abafados

Entre os sons do meu travesseiro

Tu não me olharia se caminhasse

Por isso danço

Enquanto te sinto saindo

Por todos os meus poros

De uma forma branda

Pelo pranto, pelo canto

E quando caminho

Isso pouco te importaria

Por isso eu danço.


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Beijos e Boa Leitura

 
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