Lapso Poético, pra variar II

terça-feira, 13 de abril de 2010

Quando eu calo
Você me olha
Me deseja
Me quer
Me prova
Me desgusta
Me conquista
Me tem

Então eu falo
Você se surpreende
Se fecha
Se acha
Se esconde
Se protege
Se decide
Se afasta

Fim?


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Um agradecimento especial pro Mayer, pelo comentario que me inspirou pra esse poema.

Saudade de ti.



Beijos e Boa Leitura

Dói

domingo, 11 de abril de 2010

Doeu,
Não sei por que nem como
Mas doeu, e deu raiva
Doeu forte, doeu dentro
Doeu
E há muito tempo não havia dor
Há muito tempo não havia lagrimas
E você chegou, invadiu e desmontou
Doeu
Não foi amor não foi paixão
Uma coisa física, uma relação bacana
Te ouvir falar, engolir palavras
Doeu
Doeu não poder fazer nada
Ficar desarmada e vulnerável
Te ter por uma ultima vez
Doeu

Carta ao desamor II

terça-feira, 6 de abril de 2010

Estive longe por um tempo, não me culpe por isso. Fugi as pressas de algo que temo, e temer me fez descrente.


Não te peço paciência nem muito menos espero que me entendas, você já me conhece o suficiente para saber o quão leviana eu sempre fui. E mesmo que um dia acredites no que falo aos seus ouvidos, não te aconselho a absorver minhas teorias, pois elas são tão dissimuladas quanto eu.


O meu amor é roto e volátil, nunca espere ouvir de mim tudo aquilo por dois dias seguidos, se eu te amo hoje, amanhã é incerto, o melhor para você é que eu não te ame nunca, e assim poderei ser tua por um bom tempo.


Não leves em consideração palavras ditas sem pensar, numa noite qualquer, num dia de cão, mesmo que esteja olhando em seus olhos, minha lábia é capaz de ultrapassar sentidos. Prefiro que você pense que eu sou idiota, do que tenha certeza que eu sou uma cafajeste.


Meu carinho é arma de defesa, que pra mim faz muito mais efeito do que sua pistola ao lado da cama. Te trato bem, te envaideço, te ludibrio e faço você acreditar que me possui, pois só assim eu posso ser livre sem preocupação.


Você se auto afirma tão complicado e cheio de razões, quando na verdade não passa de um fugitivo como eu, covarde em essência, que acha que já viveu suficiente pra achar que se arriscar é para os fracos. Se torna incapaz de perceber que aos 20 e poucos não passa de um mero aprendiz com uma cabeça pseudo formada e medíocre, e que não quebrou a cara nem metade do que deveria.


A maior diferença entre mim e você é que eu me permito viver e arriscar, meu orgulho não necessita de afirmações, porque apesar de parecer confusa, sei o que quero e quem sou, não fico me escondendo atrás de estereótipos que não condizem com minha realidade.


Não quero que você me ame loucamente, porque eu não mereço metade disso, não preciso que você me guie nem me segure, sei andar com minhas próprias pernas, não admito que você se preocupe comigo, eu não sou inocente.


Eu não amo você, por isso posso ser sua. Agora ,por favor, tire sua roupa e deite aqui do meu lado.


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Beijos e Boa Leitura
 
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