Uma noite para Marcela
Marcelo Mayer
Anoiteço-me em teu embalo, me deito
Como se da última embriaguez foste tua alma
Calo tua boca com meu corpo
E tu anseias meu ensejo
E de teu seio me faço a calma
Tu me beijas segredos
Descobres o meu
De meu corpo nu, suado, rastejado
Pelas tuas pernas faço-me teu enredo
Que de tua rima me faço teu
E meu poema se faz calado
Porque de meu suor em tua boca
Meu verso torna-se um deleite no breu
Meu amor é sujo, vagabundo, deselegante
Porque te descarnar faz-me a tua carne
E tuas ancas que me apego sem luxúria
Beijo-te sem poder ver as estrelas
Pois da noite em que teu corpo me faz teu
Elas são as únicas testemunhas
A lua, uma coadjuvante
O sereno, um poema sem meio
A protagonista, tua cara suada e nua
Marcelo Mayer
Anoiteço-me em teu embalo, me deito
Como se da última embriaguez foste tua alma
Calo tua boca com meu corpo
E tu anseias meu ensejo
E de teu seio me faço a calma
Tu me beijas segredos
Descobres o meu
De meu corpo nu, suado, rastejado
Pelas tuas pernas faço-me teu enredo
Que de tua rima me faço teu
E meu poema se faz calado
Porque de meu suor em tua boca
Meu verso torna-se um deleite no breu
Meu amor é sujo, vagabundo, deselegante
Porque te descarnar faz-me a tua carne
E tuas ancas que me apego sem luxúria
Beijo-te sem poder ver as estrelas
Pois da noite em que teu corpo me faz teu
Elas são as únicas testemunhas
A lua, uma coadjuvante
O sereno, um poema sem meio
A protagonista, tua cara suada e nua
Uma noite para Marcelo
Marcela Ohana
Quando em meu embalo se deitas
E com teu corpo minha boca cala
De teu suor mato a sede
De meu desejo me faço sua
Do mesmo amor sujo, vagabundo e deselegante
Teus versos em meus lábios
Tua voz tranqüila em meus ouvidos
Te abrigo em meu corpo farto
E nos sufocamos entre nossas rimas
De meu seio te ofereço o deleite
De minhas ancas profusas o cortejo
E entre minhas coxas te sacio
Do desejo que tanto anseio
Marcela Ohana
Quando em meu embalo se deitas
E com teu corpo minha boca cala
De teu suor mato a sede
De meu desejo me faço sua
Do mesmo amor sujo, vagabundo e deselegante
Teus versos em meus lábios
Tua voz tranqüila em meus ouvidos
Te abrigo em meu corpo farto
E nos sufocamos entre nossas rimas
De meu seio te ofereço o deleite
De minhas ancas profusas o cortejo
E entre minhas coxas te sacio
Do desejo que tanto anseio