Primaveras

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Meio difícil colocar tudo em meros versos, isso não é um poema romântico, até porque o romantismo fugiu pra longe de mim há muito tempo.
Não quero falar de amor
Muito menos de paixão
Quero poder te querer
E te tocar enquanto meu
E te ver enlouquecer
Olhar seus olhos verdes fechando
Ver a metamorfose do seu corpo

Te ver como homem
E ter suas mãos quentes a me decorar
Enquanto sua boca se sacia de meu suor
E os corpos não se controlam a cada minuto que passa
E perceber que poderia não existir mais nada
No momento que nos aproximamos

Quero passear entre suas tatuagens
Que fazem do seu corpo o meu mundo
Quero dizer que não importa
Quantas primaveras você já viveu
Quantos amores você sofreu
Quantas outras existem
Não quero saber mais de ética
Nem muito menos
De quanto isso aqui seja recíproco

Não quero saber o quanto você me deseja
Desde que deseje
Não preciso falar de amor
Nem de paixão com você
Isso seria demais pra mim
***
****
É complexa e absurda
A sintonia e química entre mim e você,
Por isso nas seis cordas eu dedilho uma canção
Canto - gritando só pra te dizer
Mas reconheço que ainda prefiro
Inventar uma versão contemporânea
Brasileira, Pernambucana pra
Julieta e Romeu,Tipo eu e você
(Da música "17 anos", de Franklin Mano)


Beijos e boa leitura

2 Pessoas que não levaram choque ao comentar:

  1. Naty! disse...:

    Nossa! Amei esse poema, diz tudo oque eu estou sentindo no momento!
    simplismente lindo!
    *-* Naty!

  1. Érica Ferro disse...:

    Eita que a paixão é um 'bicho' bão! =P

    :*

 
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