Minha Lira dos 20 e poucos

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Texto escrito por mim e inspirado por meu querido amigo Fahad, que por trás de uma cara de mau, Ray ban estiloso, jaquetas de couro e barba mal feita, esconde um coração grande, uma cabeça que pensa alto e uma personalidade inigualável.

Nesses meu 20 e poucos anos [23], eu vivi em constantes mudanças, e perante toda mudança há o caos, portanto, eu vivo em um caos infinito. Eu erro, tenho um grande vicio pelos erros, acerto muito também, mas erro mais.

Em meio a essas duas décadas e uns quebrados, eu já vivi muita coisa, algumas normais, outras não, mas uma coisa eu tenho certeza: eu não pertenço a esse mundo.

Não somente pelo fato de todas as pessoas que eu conheço me chamarem de doida, os meus amigos mais próximos me dizem que ninguém vê o mundo como eu. É automático, em meio as discussões e argumentos, eu escuto “Marcela, ninguém é obrigado a ver o mundo como você.”

E não é mesmo... Procuro explicação todos os dias pra minha cabeça ser assim, eu ajo sempre de acordo com meus pensamentos, e sou incrivelmente metódica em relação a eles, e paradoxalmente para as pessoas eu ajo sem pensar sempre.

Até poderia colocar esse texto em “Teoria das coisas certas e erradas”, até porque de acordo com a lei eu sou mais errada do que certa, e sou muito feliz assim.

Em teoria posso dizer que eu vivo intensamente, sou porra louca, não tenho vergonha de nada, falo com desconhecidos e faço amizade, vou atrás do que quero, não tenho medo de mudar, nem de falar o que penso.

Acho que aprendi a ser assim, depois de tantas quedas, tantas decepções, cheguei a conclusão que sofrer é bom, as pessoas tem a mania de querer fugir das dores, eu não, eu sofro mesmo, eu curto a minha dor no sentido mais profundo, eu fico sentindo cada parte dela, física ou emocional, creio que assim ela passe, não mais rápido, mas de vez. Para as pessoas que acham que eu não sofro, ou não tenho coração, o segredo tá revelado. Eu penso sempre pra frente, e a maior verdade do universo é “tudo passa”, então eu curto a dor e espero passar.

O maior erro é almejar a alegria tentando se desvincular das tristezas, não é masoquismo, mas sofrer faz bem, chorar alivia, e decepção ensina. E dentre esses 20 e poucos, uma das coisas que eu mais me orgulho é de saber sofrer, como ninguém. E saber curtir cada momento da minha vida como se fosse o ultimo, porque um dia eu acerto.

Dessa vida não pretendo levar nada, mas quem sabe através das minhas palavras alguém descubra uma forma de evoluir interiormente, não tenho nada, e estou só no começo. E em meio a esse caos todo que sou eu, há ordem e sensatez. Posso não impressionar ninguém com esse texto, afinal é impossível me explicar em algumas palavras, mas se um dia você quiser arriscar... sou uma caixa de surpresas.

E fico por aqui. Por enquanto.


Beijos e boa leitura

1 Pessoas que não levaram choque ao comentar:

  1. Marcelo Mayer disse...:

    faça escolhas pelo oq vai perder. faça escolhas pelo caminho que vi perder tristeza, estress, decepções. fazer escolha pela felicidade, bem estar... vai lhe trazer frustrações no futuro.

    belo post

    obrigdo pela visita no meu

 
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