Devaneios...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

São 5h da manhã, e eu aqui em meio a mais uma noite de insônia que já dura quase 6 meses.

Devaneios, pensamentos, raiva, amor [ou não], mentiras, verdades, intrigas, paz [de espirito, corpo], errar, aprender, tentar...

Querer estar com alguém que não posso, poder estar com alguém que não quero, querer estar só sem saber, saber estar só sem querer.

E eu sinto tanto a sua falta...

Riscar um papel tentando acompanhar meus pensamentos e criar um texto sem sentido [talvez pra você].

Família, amigos, trabalho, estudo, ócio, como se nada mais fizesse sentido, ou como se tudo isso, ou nada me fizesse ter forças para seguir em frente.

Carinho, carência, sexo, lembranças, de você, de mim, de mim com você, de você sem mim.
Medo, angústias, dívidas e promessas, simgular e plural, primeiro, último, fim, meio e começo.

Olhar pra trás e não se arrepender, olhar pra frente e permitir não saber.
Paradoxos, paradigmas...

Ver o corpo cansado e não conseguir acalmar a cabeça. Trocar o dia pela noite, pois a noite me transmite um pouco da paz que eu mereço [ou não].

Observar duas páginas de um caderno velho serem preenchidas em menos de 3 minutos.
É ter tudo em suas mãos e não ter nada.
Querer estar sozinha no meio da multidão.

Ser tão prepotente ao ponto de achar que ninguém é bom o bastante para mim, sempre me falta um pedaço. Aquele pedaço que você preenchia com maestria.

Ver as palavras sendo escritas quase que por si só...
Mistura de sentimentos, não sentidos. Não conseguir terminar nada e querer começar tudo.
Ver os dias passando e as mãos se atando. Viver...

É pensar em você, quando na verdade não sei bem em quê ou quem penso, por quem minha cabeça paira, até porque tenho certeza que minha cabeça pertence a outro mundo, à outra época, outro corpo, outro coração.

Estar num lugar onde não sei...

Me sentir feia e linda, inteligente o bastante para não me achar burra, burra o suficiente para deixar a cabeça descontrolada sempre.

Terceira página, e a insônia vai indo embora, em meio a todos esses devaneios vocês devem estar se perguntando como eu sobrevivi a essa noite. Bem essa é uma noite comum, como todas as outras, eu sou a dona [ou subordinada] de uma mente inquieta, eu vivo desses devaneios e eles vivem através de mim.

Sou completa e ao mesmo tempo vazia.

Incompreendida no sentido mais amplo que essa palavra pode assumir. Preguiçosa, louca varrida, etílica, inquieta, intensa, bipolar, tripolar, imparcial, mesquinha, egoísta, carente, prepotente, dona do mundo, entre todos os defeitos que queiram atribuir a mim.

Quando enfim chega o sono, acompanhando de uma epifania, dentre tantas coisas que eu sei fazer muito bem, escrever é a que mais me acalma, que mais tenho paixão.

Isso é apenas uma pequena parte de tudo o que se passa pela minha cabeça em 5 minutos de uma noite inteira de uma vida toda.

Infelismente minha cabeça é acelerada e minha mão é lenta....

Beijos e Boa Leitura.

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